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Bandeira de Pernambuco

A Revolução Pernambucana de 1817 deu origem à base do desenho atual da bandeira do Estado de Pernambuco. Foi devidamente oficializada na comemoração do centenário desta revolução, em 1917, pelo decreto nº 459/1917, sancionado pelo então governador Manuel Antônio Pereira Borba. A bandeira é descrita como uma flâmula bicolor, azul e branca, sendo as cores partidas, horizontalmente, em duas secções desiguais, na proporção de 3/5 e 2/5, tendo, no retângulo superior e maior, azul, o arco-íris composto por três cores, vermelho, amarelo e verde, com uma estrela em cima e por baixo o sol, dentro do semicírculo, ambos em cor amarela, e, no retângulo inferior e menor, branco, uma cruz latina vermelha. Elaborada antes da independência do Brasil, e foi concebida para ser a bandeira do Brasil sob um regime republicano de cunho liberal. No pavilhão da breve República Pernambucana de 1817, a cor azul simbolizava o céu; a cor branca representava a nação que se fundava em um desejo de paz; o arco-íris
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Fortificações coloniais holandesas no Brasil (1600-1654): Inventário preliminar

Dutch Colonial fortifications in Brazil (1600-1654) Preliminary inventory Historical research in Spain Contributions to the Atlas of Dutch Brazil Prof. Dr. José Manuel Santos Pérez, Universidad de Salamanca Fortificações coloniais holandesas no Brasil (1600-1654) Inventário preliminar Pesquisas históricas na Espanha Contribuições para o Atlas do Brasil Holandês Este “inventário preliminar” é o resultado de uma pesquisa realizada nos meses de setembro e outubro de 2015, em arquivos espanhóis. É importante observar que nossas análises das fontes nos arquivos espanhóis, sobre a presença holandesa no Brasil e suas fortificações edificadas, são muito determinadas pela independência portuguesa de 1640. Podemos ver que a Nova Holanda era uma questão espanhola somente até aquela data. O número e a qualidade das fontes diminuíram após esse evento, e essa é uma das razões para nos concentrarmos no período da “União Ibérica”, a união das coroas espanhola e portuguesa de 158

História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil e noutras partes sob o govêrno do ilustríssimo João Maurício Conde de Nassau

Em comemoração ao terceiro centenário da ocupação holandesa no nordeste brasileiro, foi publicada em português, com tradução e notas de Cláudio Brandão, uma das mais importantes fontes históricas do período, o Rerum per octennium in Brasilia (1647), sob o título de História dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil. A primeira edição da obra é resultado da encomenda que o conde Maurício de Nassau (1604-1679), governador do Brasil Holandês entre 1637-1644, fez a dos mais renomados humanista das Províncias Unidas dos Países Baixos, Caspar van Baerle (1584-1648), ou Gaspar Barleus, como veio a ser conhecido no Brasil. O pedido foi que o escritor compusesse uma obra de caráter laudatório que enaltecesse os feitos do conde durante os anos que passou no Brasil. Livro : Historia dos feitos recentemente praticados durante oito anos no Brasil [...] [...] e noutras partes sob o govêrno do ilustríssimo João Maurício Conde de Nassau etc. ⬇Livro em pdf -- Visi

O Forte do Matos e o crescimento urbano do extremo sul do Recife, 1680-1730

Em fins do século XVII, a porção extremo sul da vila do Recife sofreu um acelerado processo de crescimento urbano que só foi possível através da execução de vários e sucessivos aterros sobre um imenso banco de areia que surgia na maré baixa. Construções como a Fortaleza da Madre de Deus e São Pedro — comumente conhecida como Forte do Matos — e o convento da Madre de Deus são os eventos inaugurais desse crescimento espacial. Em nosso trabalho discutimos, sob o aspecto dos instrumentais técnicos e teóricos da arqueologia, os perfis destes aterros, avaliando as técnicas construtivas, a ocorrência de trocas culturais e os usos dos novos espaços surgidos nas primeiras décadas do setecentos. Essas análises arqueológicas permitiram perceber algumas feições das disputas do poder local, que tinha na posse ou no gerenciamento dos espaços a materialização do poder em exercício e do poder de mando. Com isso, aliando-se aos dados históricos, buscou-se avaliar se as distintas fases desse cresci

Lista de fortes holandeses e possessões coloniais na América do Sul

Recife e Olinda (1665) - Johannes Vingboons. COLÔMBIA Santa Marta: Holanda: 16 Fev. 1630 – 21/22 Fev. 1630, abandonado para a Espanha. VENEZUELA Punta de Araya: Ilha Tortuga: Rio Unare: GUIANA Forte Ter Hooge, Huis ter Hooge (Essequibo): Forte Kijkoveral (Essequibo): Ampa: Borsselen Eiland (Ilha Borslem): Ephraim Post (Epira): Forteiland, Vlaggeneiland (Ilha Flag): Nieuw Amsterdam 1 (Forte Nassau): Stabroeck (Georgetown): Nieuw Amsterdam 2, Krabbeneiland (Nova Amsterdam): Aquewayse Post: Arinda: Kartabo (Cartabo): Cayouni Post: Concordia Post: Stevenburg Post, Concordia Post aan Canje River (Concordia Post): Hardenbroek Post (Wikkie Kreek Post): Huis Nabij: Post aan Moruka Kreek: Forte Nassau (Berbice): Nieuw Middelburg: Forte Nova Zelandia: Redoute Samson (Brandwacht): Savonette: Fort St. Andries: Post aan de Wironje Kreek (Post aan de Wiruni Creek): Redoute bij Wironje Kreek: Fort Zeelandia (Essequibo): SURIN

Início dos trabalhos

O Instituto Nassau de História, Preservação e Memória do Brasil Holandês surgiu da ideia de se trazer à tona a riquíssima história das ocupações holandesas nos territórios então ocupados, e disputados, por portugueses, espanhóis e até franceses. Longe de imputar qualquer julgamento de valor sobre as diversas ocupações, este website busca trazer dados históricos das mais diversas fontes, sejam elas obras de cunho historiográfico, geográfico, naturalista ou mesmo literário, a fim de se tornar fonte de buscar referenciais de material base de estudos diversos. Este website conta com a colaboração dos cidadãos das Províncias Unidas de Maurícia , um país fictício na internet que tem como leitmotiv João Maurício de Nassau-Siegen , dito pai fundador desta simulação patriológica.