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Lista de fortes holandeses e possessões coloniais na América do Sul

Recife e Olinda (1665) - Johannes Vingboons. COLÔMBIA Santa Marta: Holanda: 16 Fev. 1630 – 21/22 Fev. 1630, abandonado para a Espanha. VENEZUELA Punta de Araya: Ilha Tortuga: Rio Unare: GUIANA Forte Ter Hooge, Huis ter Hooge (Essequibo): Forte Kijkoveral (Essequibo): Ampa: Borsselen Eiland (Ilha Borslem): Ephraim Post (Epira): Forteiland, Vlaggeneiland (Ilha Flag): Nieuw Amsterdam 1 (Forte Nassau): Stabroeck (Georgetown): Nieuw Amsterdam 2, Krabbeneiland (Nova Amsterdam): Aquewayse Post: Arinda: Kartabo (Cartabo): Cayouni Post: Concordia Post: Stevenburg Post, Concordia Post aan Canje River (Concordia Post): Hardenbroek Post (Wikkie Kreek Post): Huis Nabij: Post aan Moruka Kreek: Forte Nassau (Berbice): Nieuw Middelburg: Forte Nova Zelandia: Redoute Samson (Brandwacht): Savonette: Fort St. Andries: Post aan de Wironje Kreek (Post aan de Wiruni Creek): Redoute bij Wironje Kreek: Fort Zeelandia (Essequibo): SURIN

Fortificações coloniais holandesas no Brasil (1600-1654): Inventário preliminar

Dutch Colonial fortifications in Brazil (1600-1654) Preliminary inventory Historical research in Spain Contributions to the Atlas of Dutch Brazil Prof. Dr. José Manuel Santos Pérez, Universidad de Salamanca Fortificações coloniais holandesas no Brasil (1600-1654) Inventário preliminar Pesquisas históricas na Espanha Contribuições para o Atlas do Brasil Holandês Este “inventário preliminar” é o resultado de uma pesquisa realizada nos meses de setembro e outubro de 2015, em arquivos espanhóis. É importante observar que nossas análises das fontes nos arquivos espanhóis, sobre a presença holandesa no Brasil e suas fortificações edificadas, são muito determinadas pela independência portuguesa de 1640. Podemos ver que a Nova Holanda era uma questão espanhola somente até aquela data. O número e a qualidade das fontes diminuíram após esse evento, e essa é uma das razões para nos concentrarmos no período da “União Ibérica”, a união das coroas espanhola e portuguesa de 158

O Forte do Matos e o crescimento urbano do extremo sul do Recife, 1680-1730

Em fins do século XVII, a porção extremo sul da vila do Recife sofreu um acelerado processo de crescimento urbano que só foi possível através da execução de vários e sucessivos aterros sobre um imenso banco de areia que surgia na maré baixa. Construções como a Fortaleza da Madre de Deus e São Pedro — comumente conhecida como Forte do Matos — e o convento da Madre de Deus são os eventos inaugurais desse crescimento espacial. Em nosso trabalho discutimos, sob o aspecto dos instrumentais técnicos e teóricos da arqueologia, os perfis destes aterros, avaliando as técnicas construtivas, a ocorrência de trocas culturais e os usos dos novos espaços surgidos nas primeiras décadas do setecentos. Essas análises arqueológicas permitiram perceber algumas feições das disputas do poder local, que tinha na posse ou no gerenciamento dos espaços a materialização do poder em exercício e do poder de mando. Com isso, aliando-se aos dados históricos, buscou-se avaliar se as distintas fases desse cresci